sábado, 5 de junho de 2010

Castelo de Madeira




Do alto da torre do Castelo de Madeira

O escorpião transpira.

Ao longe observa o fogo ardente que se aproxima

O coração pulsa apresadamente

Reluta para não cair sob a sentença do seu veneno

Poderoso e implacavel.

O vento sopra para todas as direções

E aumenta o poder das chamas

Onde estará agora a tentação que o domina?

De repente a madeira começa a crepitar do alto da torre

O chao começa a ceder

E na contorção do seu desespero

Agora ele é dor

Percorre os olhos ao redor do monte

E nuvens de cinzas ocultam o seu destino

Por que insiste em entregar se ao vazio ?

Impenetravel.

Tens o aroma do barulho de muitas aguas

O calor ao seu redor aumenta

Apenas bastaria uma dose

Desse veneno letal

Onde estara voce minha tentação?

Agora ele é solidão

E na tortura das chamas que começa a devorá lo

Esta pronto a se jogar no abismo

Seu amor é um eco Que agora chegará ao fim ?

Na inconsciencia ele perde os sentidos

E então a chuva cai

Haverá salvação ou condenação para o escorpião?

Um comentário:

  1. Se não houvesse os escorpioes jamais saberiamos o efeito do soro colocado a tempo em nossa corrente sanguinea...lindo poema Benny

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