terça-feira, 23 de junho de 2009

Até o Fim


Sonhos, promessas,

Desejos a procura de coisas reais,

A maioria vãs.

Lascívia contorcida pela tara habitual,

Do possuir o gosto da pele alheia.

Gozos , gemidos , suor ..

O extravaso do calor , em gotas microscópicas,

De calmaria ardente.

Todas vãs.

O tremor sob a derme,

Qu anseia pelo fogo,

Das entranhas de minhas delicias,

Reprimidas, contidas,

Encarceradas no escuro,

Desse lugar que procuro,

Dentro de mim.

Vã peregrinação?

Procurar pelos pólos ,

Que nos tornam sobrenaturais e atômicos.

Reagentes, convergentes, realistas,

Realistas dessa condição tão breve de vida ,

Um sopro animal .

Sob a forma de malícia.

Vã.

Deleite carnal que nos torna menos solitários.

Em nossas algemas pscológicas.

Tormento que aprisiona e confunde

E então penso :

Tentativas frustrantes de tentar preencher a mácula,

Que entre delírios fugázes,

Que assolam o corpo,

Mantem se intácta.

Incorruptível ... !!!

Tal como a camada de ozônio,

Que aumenta em nossos pensamentos,

O rubor violeta de nossos pecados fúteis.

Risos, cóleras, lágrimas.

Oh . ! Pobre mortal. !

Todas vãs.

A busca pelo invisível

A guerra interior entre o bem e o mal,

Que nos chama a mergulhar,

Nesse abismo de sensações.

Uma roleta russa que nos empele a jogar.

Não tem outro jeito.

Uma corrida cansativa contra esse tempo .. que não para ... não para..


Copyright - Beniroberson Rodrigues

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