Sonhos, promessas,
Desejos a procura de coisas reais,
A maioria vãs.
Lascívia contorcida pela tara habitual,
Do possuir o gosto da pele alheia.
Gozos , gemidos , suor ..
O extravaso do calor , em gotas microscópicas,
De calmaria ardente.
Todas vãs.
O tremor sob a derme,
Qu anseia pelo fogo,
Das entranhas de minhas delicias,
Reprimidas, contidas,
Encarceradas no escuro,
Desse lugar que procuro,
Dentro de mim.
Vã peregrinação?
Procurar pelos pólos ,
Que nos tornam sobrenaturais e atômicos.
Reagentes, convergentes, realistas,
Realistas dessa condição tão breve de vida ,
Um sopro animal .
Sob a forma de malícia.
Vã.
Deleite carnal que nos torna menos solitários.
Em nossas algemas pscológicas.
Tormento que aprisiona e confunde
E então penso :
Tentativas frustrantes de tentar preencher a mácula,
Que entre delírios fugázes,
Que assolam o corpo,
Mantem se intácta.
Incorruptível ... !!!
Tal como a camada de ozônio,
Que aumenta em nossos pensamentos,
O rubor violeta de nossos pecados fúteis.
Risos, cóleras, lágrimas.
Oh . ! Pobre mortal. !
Todas vãs.
A busca pelo invisível
A guerra interior entre o bem e o mal,
Que nos chama a mergulhar,
Nesse abismo de sensações.
Uma roleta russa que nos empele a jogar.
Não tem outro jeito.
Uma corrida cansativa contra esse tempo .. que não para ... não para..
Copyright - Beniroberson Rodrigues
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